terça-feira, 12 de maio de 2015

QUE DESOLAÇÃO



QUE DESOLAÇÃO…


Perdi o meu olhar na vastidão
Dos campos onde outrora cultivados
Pobre da gente honrada em solidão
Sem sustento com dor descompensados


Casas abandonadas sem ninguém
Uns velhos desdentados sem sorriso
Porque os filhos quiseram mais além
E a idade deixou-os sem aviso


Os rios, esses, correm sem motivo
Não moem já as mós o alimento
Há indolência, não trabalho vivo
Devido ao gado estar mais pachorrento


E mais do que isto, agora lembrarei
Que vi também pinhais assassinados
Por assassinos sem amor nem lei
Que na sombra vivem com seus pecados.


                                                                                                           ARIEH  NATSAC

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