sexta-feira, 22 de maio de 2015

SE O TEMPO PARASSE



SE O TEMPO PARASSE…



Se o tempo aqui parasse p’ra te ver
Qual água em mansidão numa lagoa
Ao mundo gritaria p’ra dizer
O que antes fora vida por Lisboa


Aos sábados à noite bela farra
Corriam-se as vielas escondidas
Onde com seus odores lá s’esbarra
Sem haver preferências destemidas


Hoje estou tão cansado que só penso…
Das loucuras fulgor matou imenso
Aquilo que de jovem já perdi


Outrora eu levava tudo em frente
No passado repouso docemente
E somente recordo o que vivi.



ARIEH  NATSAC

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