terça-feira, 21 de abril de 2015

RÉQUIEM PARA CATARINA...



REQUIEM PARA CATARINA


Quando vamos lembrar aquele monte
Mesmo com a planície à luz da lua
Pode aí lembrar sofrida vida sua
Na calada da noite não se esconde


Rever as cearas onde sofreu
P’ra desbravar tão penoso caminho
Lutando ferozmente eu adivinho
Sua morte foi marco que floresceu


Ondulante o silêncio esgrime
A foice do trabalho que redime
Da força do tirante que cortou


Mas que hoje é recordada sem temor
Avante injuriou todo o terror
De peito bem aberto e se afoitou.


ARIEH  NATSAC



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