domingo, 1 de fevereiro de 2015

PINCELADAS DESVAIRADAS



PINCELADAS DESVAIRADAS


Pinto com rolo ou pincel
Não sei se bem ou mal
Sem ser carvão ou pastel
São muros do meu quintal

Eu pinto até demais
Até borro a pintura
Ponho panos e jornais
Faço uma linda figura

Sujo o chão até a cara
De branco pareço múmia
De pintor não tenho tara
Sinto uma grande fúria

Mas lá branco tudo fica
Parece um lençol de linho
Até ganho outra genica
Mas não sigo este caminho

Com esta arte que tenho
Ainda por desvendar
Vou procurar o engenho
Não sei onde o encontrar.


ARIEH  NATSAC

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