domingo, 21 de dezembro de 2014

MÁ SORTE



MÁ SORTE…


A má sorte anda na mão
Bilhete de lotaria
Uma bola de carvão
Que arde na combustão
De uma louca agonia


Foi-se embora o cauteleiro
Fugiu com ele o destino
Foi até ao estrangeiro
É azar de corpo inteiro
Que anda em nós desde menino


A esperança não morre
Há-de chegar o dinheiro
Como agua que escorre
É a miragem que corre
Ao longo do ano inteiro


Falta pão para a boca
Fica em nós a pouca sorte
Desgraça que anda rota
É voz sumida e louca
Dentro do seu desnorte.


ARIEH  NATSAC

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