O PEDREIRO
Pedra mais pedra
constrói
Palácios moradias
castelos
Nunca o cansaço
lhe dói
Nem o desespero o
mói
Para conseguir
erguê-los
Na massa que vai
fazendo
Bem regada com
suor
Com rigor vai
suportando
As paredes vão
crescendo
O fruto do seu
vigor
Mãos calejadas
doridas
Ressequidas
esfoladas
Mas nunca são
mãos vencidas
Pela arte são consumidas
Por tantas almas
moradas.
ARIEH NATSAC
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