ALGEMAS DA VIDA
Cã sedoso como a lã
duma ovelha
Rosto maltratado
p’la dura vida
No peito inda
arde fugaz centelha
Fogacho de uma
cor já ressequida
Que ao tempo lhe
serve como telha
De lúgubre
hospício sem guarida
Torturado ao
tempo que escorraçou
Lutando co’as
algemas que não tirou.
ARIEH NATSAC
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