O CARTEIRO
Puxando a sua
bicicleta
Co’o saco de
coiro às costas
Fazia da sua vida
uma recta
Sua amiga
predilecta
Nas horas mais
indispostas
Era amigo e
confidente
Nas boas e horas
más
No inverno batia
o dente
Ao frio...impertinente
Mas vinha sempre
em paz
Sabia moradas de
cor
Em todas tinha um
amigo
As cartas tinham valor
Das tristezas e
amor
Que trazia sempre
consigo
Pergunta que
sempre ouvia
Hoje trás carta p’ra
mim?
A resposta logo
surgia
Tenha calma tia
Maria
Modere seu
frenesim.
ARIEH NATSAC
ARIEH NATSAC
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