terça-feira, 4 de setembro de 2012

O CARTEIRO



 O CARTEIRO



Puxando a sua bicicleta
Co’o saco de coiro às costas
Fazia da sua vida uma recta
Sua amiga predilecta
Nas horas mais indispostas


Era amigo e confidente
Nas boas e horas más
No inverno batia o dente
Ao frio...impertinente
Mas vinha sempre em paz


Sabia moradas de cor
Em todas tinha um amigo
As cartas tinham valor
Das tristezas e amor
Que trazia sempre consigo


Pergunta que sempre ouvia
Hoje trás carta p’ra mim?
A resposta logo surgia
Tenha calma tia Maria
Modere seu frenesim.


ARIEH  NATSAC
ARIEH  NATSAC

Sem comentários:

Enviar um comentário