DOCE VIAGEM…
Navego no teu doce corpo e sinto-me absorto
Como se fosses uma jangada ao mar largada
Procuro nos teus olhos contornar os escolhos
Que na maresia da tua boca é coisa pouca
De prazer em manhã suave como se fosse milagre
Em comunhão de beijos que ardem como desejos
Nessas horas todas inteiras onde ardem braseiras
Qu’ativam esse teu intimo num archote bem legítimo
Onde as estrelas polares te enfeitam como colares
De ninfas a que pertences…orgias dos meus romances
Que escrevo sem ter papel em linhas cor de mel
Que comemos em desvario e no teu corpo me sacio
Os meus delírios qu’evoco mesmo quando não te toco
Mas o vento que é meu amigo sabe bem o que lhe digo
E faz das palavras minhas deslizando como andorinhas
Que voam em harpejos corporais de sonatas intemporais.
ARIEH NATSAC
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