quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O POVO QUE SE LIXE

O POVO QUE SE LIXE…


É lixado o Zé-povinho
Que não para de sofrer
Com toda esta maldição
Até já fala sozinho
Ó diabo o diabinho que grande aflição

Agora é só sacar
Já não vai haver parança
Outros vão enchendo a pança
E riem-se com a maldade
Pois não há sinceridade
Aumentam as aldrabices
Que são grandes chatices

Depois é o que vereis
Aguenta e gemeis
Não importa o que dizes
Ai que já não aguento
Todas estas canalhices
Tudo gama em Portugal
E dizem que são as crises

Vêm dizer que está mau
Uns tipos lá do estrangeiro
Levam-nos todo o dinheiro
E põem-nos logo a pau
Só comemos é carapau
Para ficarmos elegantes
E ainda mais ofegantes

Desata tudo a roubar
E tu vais agonizar
E não importa o que dizes
Ai que já não aguento
Todas estas canalhices
Tudo gama em Portugal
E dizem que são as crises

Já subiu de mais o I.V.A.
O I.R.S. também
Já não aguenta ninguém
Anda tudo à deriva

Até mesmo nos hospitais
Já ninguém se ilude
Dão-te cabo da saúde
Sais de lá todo torto
Parece até que estás morto
Não há nada que mude.

Ai que já não aguento
Todas estas canalhices
Tudo gama em Portugal
E dizem que são as crises.


                                                                        ARIEH  NATSAC

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