OS PERUS
Vivo numa quinta
com muitos perus
Andamos famintos
quase semi-nus
Com as suas penas
abrem o leque
Abordam os temas
como moleque
Vê-los ao sol são
tão radiosos
Só têm farol para
serem famosos
Grugulejam com
loas sem terem graça
Atacam pessoas mostrando
a raça
Arrastam suas
penas pelo chão
São os nossos
dilemas sem remissão
São agrestes
perus de fino porte
Enfiam-nos o
capuz até à morte.
ARIEH NATSAC
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