HERARQUIA SEM
CIVISMO
Palácios jorrando
anarquia
No meio da
leviandade
Derrotes que
marcam loucura
Burguesia sem
amor próprio
Agulhas que cozem
o vento
Em velocidade
desmedida
Bens de tetravô
Que comia farelos
com pão
Para engordar o
sótão de rendas
Que no tempo se
iria perder
Em Austerlitz dos
índios
Que atiram setas
de investimentos
Num mundo de
hipocrisia
Onde fervilha o
caldeirão dos impostos
Bem-postos numa
sociedade castrada
De piedade e
solidariedade
Mas onde os
projectos
Fazem subir a
hierarquia
Podre, corrupta e
senil
Mas bajulando a
mesa do santo oficio
Em busca da
fronteira
Que nunca
respeitaram
Nem usaram o
passaporte do civismo.
ARIEH NATSAC
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