sexta-feira, 21 de junho de 2013

HERARQUIA SEM CIVISMO




HERARQUIA SEM CIVISMO



Palácios jorrando anarquia
No meio da leviandade
Derrotes que marcam loucura
Burguesia sem amor próprio
Agulhas que cozem o vento
Em velocidade desmedida
Bens de tetravô
Que comia farelos com pão
Para engordar o sótão de rendas
Que no tempo se iria perder
Em Austerlitz dos índios
Que atiram setas de investimentos
Num mundo de hipocrisia
Onde fervilha o caldeirão dos impostos
Bem-postos numa sociedade castrada
De piedade e solidariedade
Mas onde os projectos
Fazem subir a hierarquia
Podre, corrupta e senil
Mas bajulando a mesa do santo oficio
Em busca da fronteira
Que nunca respeitaram
Nem usaram o passaporte do civismo.


ARIEH  NATSAC

Sem comentários:

Enviar um comentário