NOSSOS OLHARES
Olhámo-nos extasiadamente
Nossos olhares
faiscaram
Então sorrimos
atrevidamente
Que os nossos
lábios disseram
Palavras ditas secretamente
Nossos impulsos
controlaram
Balada que no tempo
ecoa
Soltada no vento que
apregoa
Sentimentos que
nós nutrimos
Dentro do peito
que mudo fala
Mas aquilo que
nós sentimos
Sentimos que no
fundo cala
E pouco a pouco
resistimos
Num desejo que
nos embala
Num mistério bem
agri doce
Em segredo antes
não fosse.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário