FARPAS QUE ATIRO…
Minha Patane
ocidental
Minha ilha dos
desamores
Minha corrente
infernal
Meu suplicio de
dores
Meu leito aonde
me canso
Num sono bem
conturbado
À sombra de
pinheiro manso
Num triste jardim
arrasado
O Febo que me vem
queimar
Estende a luz que
me irradia
Mas também me deixa
secar
Esperanças na
noite fria
São páginas que
escrevo agora
Dum livro com
pouco acesso
Guardo em caixa
de Pandora
Todo revirado do
avesso
São sentidas
farpas que atiro
Funesta sorte que
me acena
E num batel eu me
retiro
Em desmesurado
dilema.
ARIEH NATSAC
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