quinta-feira, 5 de julho de 2012

RETALHOS DE TANTA VIDA


RETALHOS DE TANTA VIDA


Na saudade tem guarida

Retalhos de tanta vida

Amargo de entardecer

Suspiros da mocidade

Que se perdem na idade

Como a lua ao sol nascer



Aves voam sem ter norte

Sem temerem dura morte

Ali ao cair do pano

Como peça que findou

Num palco que se esfumou

Aplaudindo tom profano



E num toque de magia

O mundo parte em porfia

Sem olhar para trás

Não fazendo como Sara

Ambição saiu-lhe cara

Sua audácia foi fugaz.


ARIEH  NATSAC

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