O CACILHEIRO
Sulcando as águas
do Tejo
Da outra banda a
Lisboa
Vai as saudando
com um beijo
As gaivotas que
num bocejo
Despertam esta
cidade boa
Transporta gente
que trabalha
E abençoada
por Cristo
Cacilheiro leva a
maralha
Que no desespero
bem malha
E supera o imprevisto
As ondas
conhece-as de cor
Quando o rio se
impacienta
Das gentes
suporta a dor
Recebe-as com
muito amor
E a sua fé sempre
acalenta
Com seu navegar
pachorrento
Cumprimenta a
grande cidade
E num terreiro
solarengo
Solta as amarras: dizendo
Eu deixo-vos em
liberdade.
ARIEH NATSAC
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