domingo, 22 de julho de 2012

O CACILHEIRO

O CACILHEIRO



Sulcando as águas do Tejo
Da outra banda a Lisboa
Vai as saudando com um beijo
As gaivotas que num bocejo
Despertam esta cidade boa


Transporta gente que trabalha
E abençoada por Cristo
Cacilheiro leva a maralha
Que no desespero bem malha
E supera o imprevisto


As ondas conhece-as de cor
Quando o rio se impacienta
Das gentes suporta a dor
Recebe-as com muito amor
E a sua fé sempre acalenta


Com seu navegar pachorrento
Cumprimenta a grande cidade
E num terreiro solarengo
Solta as amarras: dizendo
Eu deixo-vos em liberdade.


ARIEH  NATSAC

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