segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UMA MARCHA PARA ALCÂNTARA


UMA MARCHA PARA ALCÂNTARA


Alcântara passas brejeira
De mansinho a dar ao pé
Saltas em qualquer fogueira
Mostrando um ar sem ralé

Vais formosa como sempre
Aqui ninguém te segura
Vens dizer a toda a gente
Que não há gente mais pura

Vives junto à beira-mar
Com os pés assentes na terra
Com teus modos de encantar
Passas a vida a cantar
O que a tua beleza encerra

Nem Camões foi esquecido
Tem aqui a sua rua
Neste bairro onde é merecido
E os Lusíadas sempre ouvido
Na boca de qualquer pessoa

Teve a rainha do fado
Dª Amália foi a dilecta
Cantou-o por todo lado
De uma forma bem discreta

Alcântara és um rosário
De penas por desfiar
É tão grande o teu Calvário
Que o foram lá deixar

Vives junto à beira-mar
Com os pés assentes na terra
Com seus modos de encantar
Passas a vida a cantar
O que a tua beleza encerra

Nem Camões foi esquecido
Tem aqui a sua rua
Neste bairro onde é merecido
E os Lusíadas sempre ouvido
Na boca de qualquer pessoa

                                                                                                                             
Tens a ponte sobre ti
E toda a gente que passa
Olha do alto e sorri
Extasiada com a tua graça

Passam para lá do Tejo
Com Santo Amaro a vê-los
Lançando-lhes um terno beijo
Para sempre protegê-los.

                                                                        ARIEH  NATSAC

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