domingo, 27 de março de 2011

MULHERES ETERNAS

MULHERES ETERNAS


Mulheres do meu jardim sem tempo
Rosas com espinhos que desfolhei
Suaves eternas foram o alento
Das minhas desventuras que curei


Cânticos de melodias tão suaves
Que guardo em relicário no meu peito
Vão e voltam como se fossem aves
No meu hemisfério já bem desfeito


Estendo-lhes a mão. E um sorriso
Vem beijar-me a minha rugosa face
Julgo que encontrei novo paraíso…


Musas soletrando os meus poemas
Então sinto que se dá novo enlace
Orgulhando-me de ter escrito belos temas.


                                                               ARIEH  NATSAC

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