INFLUÊNCIA DOS NÚMEROS
Um mais um fazem dois
Mas de quando em vez
Acontece que depois
Acabam por serem três
E depois da brincadeira
Desse irreflectido acto
Resolves em bebedeira
E já nem fazes um, quatro
Depois vem a confusão
E fazes por estar afoito
Se não aceitas a solução
Tu ficas feito num oito
Nunca mais tens parança
E já nada te demove
É só ver encher a pança
E tu vais andar a Nove.
Mas no fim é uma festa:
Sem troféus de oiro ou bronze
E se não assumes; - na testa
Fica-te marcado um, onze
Depois dizes que foi azar
E mesmo que ainda rezes
Acabas por confirmar
Que foi mesmo um dia treze.
Tua vida é um demónio
E zás, catrapus, pum
Já nem Santo António
Te livra desse trinta e um.
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