quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O CANDEEIRO DE SALA


O CANDEEIRO DE SALA



Caem as noites frias sem ter luz
Pendurado sem vivalma que te olhe
Teu brilho de metal é contra-luz
Numa luz que agora não te escolhe


Perdeu-se o esplendor as alegrias
O velho riso se ouvia sem mistério
Taças que se erguiam nesses dias
E tu iluminavas esses tempos etéreos


Foi-se o frémito que te alegrava
Teu corpo enegreceu e sem ter vida
Apenas és cenário que flamejava


Nas consteladas noites mais regadas…
Até voltares de novo a guarida
Passas agora por horas ignoradas.


                                                                 ARIEH  NATSAC

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