terça-feira, 24 de novembro de 2015

GATA ASSANHADA



GATA ASSANHADA…


Sempre foste mulher tão assanhada
Minha fiel gatinha, doce pão
Dizias-me: p’ra ti não tenho nada
Sai já daqui meu grande trapalhão


E tudo lhe dizia, sem mentir
Fazê-la acreditar era custoso
Com bons modos mas sempre a divertir
Via zangar seu rosto glamoroso


Que culpa tenho em ser tão brincalhão
Triste sina ao lançar a confusão
E hoje em mim ninguém vai acreditar

Não disse a sério coisas, sempre ria
Nem mesmo já acredita quem devia
Que posso então fazer p’ra melhorar…


ARIEH  NATSAC


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