PASSOU
O TEMPO…
Passou
o tempo do outro Robim dos Bosques
Do
João Brandão do Zé telhado
Que
hoje são só ilusões
São
as histórias que se contam a crianças
São
para nós doces lembranças
Cabra
cega de emoções
Eram
palhaços que se viam no circo
As
tropelias que soltavam gargalhadas
Uma
vida faz de conta era o nosso enlevo
Sem
esconderem um segredo
Nos
seus contos de fadas
Eram
os risos
Eram
estaladas
Eram
coisas que não esquecem
Eram
os risos
Eram
estaladas
As
caretas que enternecem
Eram
as cores
Eram
as roupas
Foram
momentos que não esquecem
O
sonho fica nesta vida para sempre
E
eu caminho descontente ao encontro do futuro
Sem
saber o que há-de vir no dia de amanhã
Se
a palavra é coisa vã
Onde
o tempo se faz escuro
Quero
voltar para viver o passado
Ficar
aí desse lado
Recordar
essa alegria
Mas
o tempo não volta mais
Apenas
se soltam ais
É
um misto de nostalgia
Já
não há risos
Não
há estaladas
São
as coisas que não esquecem
Já
não há risos
Não
há estaladas
São
as caretas que enternecem
Eram
as cores
Eram
as roupas
São
os momentos que não esquecem
Eram
os risos
Eram
estaladas
Eram
coisas que não esquecem
Eram
os risos
Eram
estaladas
As
caretas que enternecem
Eram
as cores
Eram
as roupas
Foram
momentos que não esquecem.
ARIEH NATSAC
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