LANÇO UM S.O.S
Lanço um S.O.S.
Mas ninguém me
aparece
É um alarme sem
fundamento
É como pão sem
fermento
Que na sacola
apodrece
Lanço um S.O.S.
Um grito que é um
sufoco
Um lamento que é
tão pouco
Que no vento
desaparece
Lanço um S.O.S.
Para a vizinha do
lado
Mas saiu mesmo à
bocado
Com o filho mais
novo
Foram até Porto
Covo
Onde mora o
namorado
Lanço um S.O.S.
Meu socorro tão
triste
Mas até me
apetece
Pedir ao vento
numa prece
Para ver se ele
me assiste
Lanço um S.O.S.
Dentro do meu
quarto negro
Mas anda tudo tão
cego
E as palavras já
esqueci
Meu sentimento
perdi
Já não o que me
apetece.
ARIEH NATSAC
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