ABRO
A MINHA CASA…
Abro
a minha casa
Com
muita alegria
As
paredes são meus versos
Meus
mundos meus universos
Meus
jantares de fantasias
Abro
a minha casa
O
meu peito livremente
Sol
nascente o meu ocaso
Onde
planto o meu vaso
De
versos sem ter sustento
Abro
a minha casa
Aos
poetas e aos abraços
São
irmãos tão diferentes
Mas
são frutos de sementes
Que
florescem em seus regaços
Abro
a minha casa
Quando
vejo o sol nascer
Também
leio os jornais
Entro
em jogos florais
Tenho
muito que aprender
Abro
a minha casa
A
todas as minhas ideias
Que
me libertam a garganta
E
com elas pinto a manta
Com
o sangue das minhas veias.
ARIEH NATSAC
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