LAGOA
DE ÓBIDOS
Lagoa
dá-nos suspiros
Tens
madeixas de areia
Nascem
algas quais papiros
Escrevem-se
ondas em cadeia
O
sol veste-se de azul
Com
o seu manto real
Desliza
como um taful
Num
sorriso radical
Há
arvoredo gentio
Aves
com seu ripanço
Libertas
em desvario
Dançam
num doce balanço
Tem
por vizinho o mar
Cumprimenta-a
a toda hora
Não
sei se a vem namorar
Pois
nunca se vai embora
Acordam-na
a bateira
Também
deslizam gaivotas
Com
uma calma sobranceira
Mas
que a todos muito tocas
Nas
dunas fazes a cama
Onde
descansas da folia
Quando
o mar por ti clama
Desperta.
Que é novo dia.
ARIEH NATSAC
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