MORTE
JUSTA…
Vê-se
ao espelho
Anda
de um lado para outro
Não
tem saída
Assusta-se
quando me vê
Foge
e dança
Sem
parar
Aquele
minúsculo corpo
Há-de
parar
Para
me continuar
A
irritar
Desgraçado
não pára
Eu
quedo e mudo
Procuro
o assalto
Mas
ele se esconde
Já
não a vejo
Escondeu-se
onde?
Ei-lo
que aparece
Numa
dança inconstante
Que
parece provocante
Tento
apanhá-lo
Com
a mão
Com
um pano
Ei-lo
que pára
Pé
ante pé
Zás
Consigo
matá-lo
Ali
inerte
Vejo
um minúsculo inseto
Morto
sem voar
Aquela
melga
Nunca
mais me irritará.
ARIEH NATSAC
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