TERNURA
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
DAVID MOURÃO FERREIRA
VULTOS PERDIDOS
Olho
a roupa no chão: que tempestade!
Reflexos
de uma noite em desvario
E
nem temperatura de algum frio
Liberta
nosso encanto – que verdade –
Há
restos de ternura pelo meio,
Leveza
de um desejo tão ardente
E
tudo o mais se torna incandescente
Levando
em teu calor um tal recheio
Como
vultos perdidos na cidade
Sem
terem dia hora nem idade
Mas
que exalam um cheiro a maresia
Onde
uma tempestade sobreveio…
Entre
lençóis escondem bruto anseio
Impulso
da loucura que te cobria.
ARIEH
NATSAC
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