DESEJO
SEM REDE
Acordei-te-devia
ter pensado
Que
ainda descansavas dessa noite
O
dia tinha agora começado
Alvorada
do tempo teu acoite
Perdida
bocejaste loucamente
Duma
voz diferente das estrelas
Em delírio sem horas minha amante
Encruzilhada
em sóis sem ter nem vê-las
Tão
longe tu estavas da cidade
Que
eu te queria bem aqui mostrar
Disse-te
vem olhar a claridade
Que
o sol brilha aqui só…sem teu olhar
Disseste
não – que pena – ao meu convite
Deixaste-me
entre espada e a parede
Querias
dormir qual deusa Afrodite
Meu
desejo voou p’ra ti, sem rede.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário