terça-feira, 5 de janeiro de 2016

DESEJO SEM REDE



DESEJO SEM REDE


Acordei-te-devia ter pensado
Que ainda descansavas dessa noite
O dia tinha agora começado
Alvorada do tempo teu acoite


Perdida bocejaste loucamente
Duma voz diferente das estrelas
 Em delírio sem horas minha amante
Encruzilhada em sóis sem ter nem vê-las


Tão longe tu estavas da cidade
Que eu te queria bem aqui mostrar
Disse-te vem olhar a claridade
Que o sol brilha aqui só…sem teu olhar


Disseste não – que pena – ao meu convite
Deixaste-me entre espada e a parede
Querias dormir qual deusa Afrodite
Meu desejo voou p’ra ti, sem rede.


ARIEH  NATSAC

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