BEM SADIO…
Ao lembrar o passado bem sadio
Das coisas que se usavam com amor
Sinto hoje ao vê-las tão grande
arrepio
Perdidas a um canto sem valor
Queria na província descansar
Ter comer em panelas só de ferro
À noite com candeia alumiar
E no chiqueiro porco, dava berro
Carros de bois faziam o transporte
Dos troncos que nas matas tinham corte
Da lenha p’ra no lume se queimar
E quando era Setembro uma vindima
Juntava tanta gente, grande estima
Uvas eram levadas p’ra o lagar.
ARIEH
NATSAC
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