DO PAÇO AO TERREIRO
Vais com sete colinas ao terreiro
Desse paço onde andaste a deslumbrar
Com teu porte formoso e tão ligeiro
Tornaste-te felina ao nosso olhar
Teus miradouros têm tais encantos
Que entre raios de prata sobre o mar
Se enternecem levados em seus mantos
Namorados num beco a suspirar
Vais caminhando em folhas de uma
história
Lisboa foste moira sem ter glória
Ergues-te do passado em tons sonantes
Guerreira, que a ninguém se acobardou
À excelsa lusa pátria…se entregou
E ao brio dos garbosos mareantes.
ARIEH
NATSAC
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