terça-feira, 5 de janeiro de 2016

DO PAÇO AO TERREIRO



DO PAÇO AO TERREIRO


Vais com sete colinas ao terreiro
Desse paço onde andaste a deslumbrar
Com teu porte formoso e tão ligeiro
Tornaste-te felina ao nosso olhar


Teus miradouros têm tais encantos
Que entre raios de prata sobre o mar
Se enternecem levados em seus mantos
Namorados num beco a suspirar


Vais caminhando em folhas de uma história
Lisboa foste moira sem ter glória
Ergues-te do passado em tons sonantes


Guerreira, que a ninguém se acobardou
À excelsa lusa pátria…se entregou
E ao brio dos garbosos mareantes.


ARIEH  NATSAC



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