BELEZA VINDA DO CÉU
(De Timor)
De tão alto se curva sem afronta
Hirta montanha vem ao seu sopé
Sorver rico cacau e bom café
No meio da beleza, que se encontra
Em vós torneei dias meus, sem conta
Quanto tempo no tempo sem ter fé
Neste imenso mar verde, perdi o pé
Fui nódoa dum pecado que se aponta
Do silêncio levei tanta estranheza
Na rotunda do sujo – e sem ver mesa –
Só amarelos tinham seu sabor
Mas luz tamanha vinha lá do céu
Sentimento por vezes sem ser meu
Servia de alimento a tanta dor.
ARIEH
NATSAC
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