BARCO
SEM RIO…
Vates
do meu país venham cantar
Nesta
hora tão nostálgica sem dó
Vingança
veio à praça p’ra ficar
Fazer-nos
em escombros como pó
Saudades
são lamentos bem ferozes
Que
sangram nossos peitos já cansados
Impotentes
às vozes dos algozes
Chicotadas
mordendo amordaçados
Na
pobreza sombria nós caímos
Ergamos
nossa voz com liberdade
Se
tivermos a fé nós conseguimos
Do
túnel ver a luz com mais verdade
Iremos
libertar o nosso sonho
Alcançá-lo
em perdão com desafio
Embora
o tempo já seja medonho
Não
queiramos ser barco sem ter rio.
ARIEH NATSAC
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