ATENTADOS DE PÓLVORA SECA
Sonhando vou findar meu triste fado
Palavras baralhadas onde aceno
Episódios passados no terreno
Sentindo que a infâmia mora ao lado
Quero a raiva tornar em atentado
E capaz de explodir como eu ordeno
Nas hostes inimigas qual veneno
Sem crimes permitir – seria ousado –
Esta cruel imagem de queixume
Parece ser dragão – que deita lume –
E no fundo tem
só: ar ancestral
Apenas se revolta p’lo que vê
Vai sentindo na carne, mas porquê?
– Vejo tantos horrores – Portugal.
ARIEH
NATSAC
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