sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

FAZ-TE À VIDA



FAZ-TE À VIDA


Lá vem a madrugada presumida,
Da noite – novo dia se adivinha –
E quando ainda a gente mal gatinha
Já dá ordem, malandro, faz-te à vida


Justamente p’la forma proferida
Salto do ninho tal como andorinha
Esqueço-me que a noite já foi minha
Contudo a sua sombra foi banida


Mas oh, como a luz é bem diferente
E desse escuro a noite fez-se ausente
Raiou o sol com todo o esplendor


O éter bem veloz se iluminou
O sereno co’a gente se fartou
E foram muitas horas sem alvor.



ARIEH  NATSAC






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