quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A OLIVEIRA


Lá está no campo sozinha
Escapou à fúria do tempo
Mais parece uma andorinha
Quando fustigada p’lo vento


Foi encosto de pastores
Regozijos de infância
Verdes anos de esplendores
Com vai longe a distância


Hoje velhinha e carcomida
Com seus filhos ao abandono
Já não dá luz mas tem vida


Da paz é folha rendida
Seus ramos tombam em sono
Mas sua sombra é sentida.



                                                                             ARIEH  NATSAC


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