quarta-feira, 6 de outubro de 2010

AMOR À MODA ANTIGA

AMOR À MODA ANTIGA


Senhor! - Porque assim me olhais?
Não me façais corar
Sinto seus desejos carnais
Que me fazem transtornar

Por quem me tomais donzela?
De tão fino porte escarlate
Eu não sou castiçal de vela
Nem oiro para tão fino quilate

Mas o senhor tem má fama
E eu sou uma virgem pura
Não me deito em qualquer cama
Para perder minha candura

Sua candura me embriaga
Suas maçãs de Vénus aprecio
Mas não me deite uma praga
E acabe com o meu cio

Por quem me tomais senhor?
Eu não sou uma dessas
Pois não dou o meu amor
A quem jura falsas promessas

Mas eu não sou mísero vilão
E a seus pés eu desvaneço
Pois quero beijar sua mão
Pois acho que o mereço

Não sei o que lhe dizer
Mas nisso eu vou pensar
Virgindade eu vou perder
Com quem comigo… me honrar

Mas isso é o que eu mais quero
Tê-la em meus braços para sempre
O meu amor é tão sincero
E que para sempre ele fermente

Que o seja perante o altar
Erguido o cálice do Senhor
Assim nos iremos casar
E eu dar-lhe-ei o meu amor

Vinde a mim senhora minha
Dai-me um abraço fraterno
Vós sereis a minha rainha…
Pois o meu amor será eterno.




                                                                                 ARIEH  NATSAC


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