Na Primavera se molda
Põe na farpela botões
Com verdura se tolda
Em constantes mutações
Vai-se vestindo a rigor
Com tons de varias cores
Vai crescendo com fulgor
Ao sol que lhe dá sabores
Engrossa e é uma beleza
Reluz com a luz do sol
São brincos da natureza
De noite ou de arrebole
Depois de paridas – gemidas
Por uma força desumana
Dão mais cor às nossas vidas
Tornando-as mais livres ufanas
Serve-se em quaisquer mesas
Do rei do pobre ou do rico
Solta as línguas mais presas
Ri-se delas o mafarrico
Vai sempre a grandes orgias
Grandes festins ou bacanais
Faz chacota critica dá agonias
Se de algum modo abusais
A natureza é soberana
A mão do criador é sagrada
Põe nela toda a grandeza
Que não deve ser aviltada.
ARIEH NATSAC
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