TEMPO
VÁDIO…
Olha
que o tempo passa tão depressa
Caminhando
persegue a solidão
Sem
tempo a levantar livre cabeça
E
trabalha de mais o coração
Braços
estão cansados, recomeça
Logo
a pedir sentido seu perdão
P’lo
passado não tem sequer ouvido
Torna-se
p’ra seu mal triste e temido
Tudo
geme, tamanhas maldições
Fruto
da inconstância sem virtude
Esgar
no rosto são as convulsões
De
quem nunca sentiu dura atitude
Logo
surgem rebeldes depressões
O
pensamento já sem amplitude
Vai-se
com a razão mesmo em privado
Qual
guerreiro sem dor mas destroçado.
ARIEH NATSAC
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