QUE
DESOLAÇÃO…
Perdi
o meu olhar na vastidão
Dos
campos onde outrora cultivados
Pobre
da gente honrada em solidão
Sem
sustento com dor descompensados
Casas
abandonadas sem ninguém
Uns
velhos desdentados sem sorriso
Porque
os filhos quiseram mais além
E
a idade deixou-os sem aviso
Os
rios, esses, correm sem motivo
Não
moem já as mós o alimento
Há
indolência, não trabalho vivo
Devido
ao gado estar mais pachorrento
E
mais do que isto, agora lembrarei
Que
vi também pinhais assassinados
Por
assassinos sem amor nem lei
Que
na sombra vivem com seus pecados.
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