NOVO
POSTO…
Neste
país liberto mas com medo
Cruzam-se
muitos braços destemidos
Na
bruma já tiveram seu degredo
Perdido
no caráter dos sentidos
Estamos
arrojados mas uns velhos
Vimos
a liberdade porta fora
Já
nos doem as mãos e os artelhos
Aguarda-nos
cansados negra hora
Embora
construindo novo posto
Poente
definhado, tão estranho
Sentinelas
inertes de um só rosto
Na
estrada pedregosa junto ao fim
Lembramos
belos dias de um antanho
Caminhamos
sem marcha nem clarim.
ARIEH NATSAC
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