PÓ
SEM VENTO…
Parecem-nos
tentáculos que agarram
As
presas que deslizam em surdina
Quando
sedentas de algo que termina
C’as
belezas da vida em que s’amarram
Entre
pastilhas pó em que s’esbarram
Escrevem
entre escombros sua sina
Do
tão puro fazendo uma chacina
Quando
da sua vida se desgarram
Uns
vândalos ferozes que s’esquecem
De
fumo negro, nuvens qu’entontecem
Uns
guerreiros sem vida nem espada
Pensam
que são heróis sem que fizessem
Tal
como D. Quixote, desvanecem
E
tornam sofredora, sua amada.
ARIEH NATSAC
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