SÓ
FACHADA…
Quantos
prisioneiros de fachadas
Com
pensamentos lindos adormecem
Descansam
a sonhar belas moradas
De
olhos bem fechados s’envaidecem
Pensam
que o mundo é rico, mas tão pobre
Que
seus portos de abrigo são de mais
Mas
com olhos molhados vêem cobre
Palácios
servidos sem bornais
São
ilusões sofridas em exaustão
Sem
a sorte esvoaça tudo em vão
Fronteira
da ganância faz sofrer
Noutras
terras alheias foi gerado
O
desespero virou novo fado
Porque
nem sempre crer é o poder.
ARIEH NATSAC
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