QUANDO
A MAGRUGADA VIER
Com
primaveras na voz
Nasceu
Abril no meu corpo
Não
sou antes nem após
Nunca
rio sem ter foz
Antes
de ficar amorfo
Sou
trovador ao relento
Numa
noite tão menina
Aqueço-me
em seu alento
Num
luar que eu invento
Sem
saber a minha sina
Sou
sorriso de encantar
E
meus desejos aturas
E
quando a aura chegar
Procurarei
teu olhar
Com
saudades e venturas
Irei
fechar as janelas
Envolver,
escuridão
Sem
camisas nem farpelas
Vou
pintar aguarelas
Desejos
de ocasião
Quando
a madrugada vier
Linda
em lençóis de vento
Seja
o que ela quiser
Em
seu porte de mulher
Sem
dores nem sofrimento.
ARIEH NATSAC
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