OS
PILOTOS DE AVENTURAS
Quando
a tarde me aparece
É
um barco que vem só
Aparece
como uma prece
Que
me alimenta e aquece
E
me lembra sem ter nó
É
paragem feito cais
Recado
que vem trazer
Não
importa se tem ais
Ou
traz pecados mortais
Que
me fazem reviver
Prendo
tudo com amarras
Num
fio que é mensageiro
Já
não me importam as farras
Mulheres
que não têm parras
Que
vinham só por dinheiro
Os
pilotos de aventuras
Aportavam,
porto chão
Venturas
e desventuras
Vigias
sem amarguras
Retalhos
de ocasião.
ARIEH NATSAC
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