CRITICA
ESVENTRADA
Sem
ter chicote na mão
Há
quem faça muita troça
Ao
canto da escuridão
Vai
lançando a confusão
Levando
na vida a carroça
Sem
guizos nem cabeçadas
Embora
as dêem na vida
Vai
em rimas destroçadas
Com
janelas escancaradas
Na
procura de guarida
E
numa guerra de versos
Alguns
de luva branca
Podem
tornar-se adversos
Porque
os temas são diversos
Ferozes
como uma tranca
Mas
a palavra fiada
Pode
dar cor à justiça
Como
navalha afiada
É
critica esventrada
Que
rola sem ter preguiça
E
numa bendita canção
De
escarneo ou maldizer
Vai
lançando a confusão
E
quem paga é a nação
Sem
se poder defender
Mas
fica p’ra história
Num
parto bem dolorido
Sem
saber se a vitória
Ficará
na memória
Neste
tempo que está vivo.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário