SÓ
VOU DE MIM DEPENDER
Sou
nó que não desata
Na
encruzilhada da vida
Sou
um carrossel de lata
Numa
hora tão sofrida
Sou
o copo de cerveja
Que
se derrama no chão
E
a dor que assim me chama
Passa
a ser meu irmão
Numa
cadeira deserta
As
linhas das mãos vazias
Vejo
horas tão incertas
Nas
noites sem serem dias
E
mesmo que a dor me doa
E
se esvaia como fumo
Sei
que o pensar não perdoa
Meu
delírio sem rumo
Só
vou de mim depender
Sem
pintar tela bem viva
Para
o mundo perceber
Que
à solidão não se esquiva.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário