PINCELADAS
DESVAIRADAS
Pinto
com rolo ou pincel
Não
sei se bem ou mal
Sem
ser carvão ou pastel
São
muros do meu quintal
Eu
pinto até demais
Até
borro a pintura
Ponho
panos e jornais
Faço
uma linda figura
Sujo
o chão até a cara
De
branco pareço múmia
De
pintor não tenho tara
Sinto
uma grande fúria
Mas
lá branco tudo fica
Parece
um lençol de linho
Até
ganho outra genica
Mas
não sigo este caminho
Com
esta arte que tenho
Ainda
por desvendar
Vou
procurar o engenho
Não
sei onde o encontrar.
ARIEH NATSAC
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