GELIDA
ESCURIDÃO
No
tamanho da vontade
Custa-me
a acreditar
Se
é maior a ansiedade
Se
a vontade de lutar
Em
sonhos eu cambaleio
Por
não ver por onde passo
No
sonho só sei gritar
Ao
ver-me livre sem espaço
Eu
não vou acreditar
Na
esfera que me rodeia
Tantas
cambalhotas dou
E
tanta gente me odeia
Tanto
dia sem fascínio
Daqui
até um abraço
Quando
estou em declínio
Caminho
mas troco o passo
Se
eu libertasse os meus desejos
Fizesse
deles obra de muitos beijos
Meus
segredos seriam quedas de água
E
em gélida escuridão,molhava-me tanta mágoa.
ARIEH NATSAC
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