NO
TEAR DA INFÂNCIA…
No
tear da infância
Teci
bons e maus bocados
Pedaços
de fragrância
Receios
desmascarados
Tive
um trono fui profeta
Tive
ameias sem castelo
A
princesa predideta
Dos
jograis do meu desvelo
Fui
curandeiro de mim
Saciei
a minha carne
Fui
cravo até jasmim
No
teu jardim plantei charme
Fiz
juras de mãos postas
Cocei
depois a cabeça
Nas
letras só fiz apostas
Em
bilhetes de promessas
O
tear ficou vazio
Vai
tecendo sem ter nada
Só
tece a idade e o frio
Numa
linha desvairada
Aquilo
que agora visto
A
azia e o fel
Ao
veneno até resisto
Do
tempo que é meu corcel
Saudade,
é a camisa
Que
visto na solidão
Que
no meu corpo desliza
E
algema o coração
No
tear da infância
Eu
teci muita ânsia…
No
tear da infância
Perdi
tanta distância
ARIEH NATSAC
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