ONDE
VIVO…
Vivo
no bairro da saudade
Vivo
em rua da agonia
Tenho
um luar sem idade
Onde
o olhar se extasia
Tenho
o perfume e beleza
Na
miragem do meu rosto
Tenho
céu e natureza
Bengala
onde me encosto
Na
lista de convidados
Nada
tem importância
Como
na mesa de dados
Habita
sempre a ganância
Não
passo da cepa torta
Tudo
vai como magia
A
razão já anda morta
É
jardim sem teoria
Vivo
no mundo sedento
Vivo
com leme incerto
De
educação me alimento
Num
livro entreaberto
Vivo
em sorriso amarelo
Vivo
sem grande alarido
No
meu peito hei-de tê-lo
Num
momento ressurgido
Na
filosofia da vida
Num
calculo consumado
Analiso
a letargia
E
vejo um mundo quadrado.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário